[ECT] Depoimentos

O tratamento com sessões de eletroconvulsoterapia, a chamada ECT, devolveu a vida ao meu pai. Atualmente com 74 anos, ele sofre com a depressão há dez anos, em sua última crise depressiva, dois médicos que o atenderam em um renomado hospital particular de São Paulo, um clínico geral e um neurologista, disseram não haver mais alternativas de tratamento, ou seja, que não havia mais nada a ser feito.

Foi então que a ECT foi nos indicada como uma última alternativa pelo psiquiatra que o atendia. O único temor da família era de que as sessões fossem dolorosas, mas a ECT é realizada com sedativos, o paciente não sente dor durante a sessão ou após a aplicação, que também é muito rápida.

Iniciamos o tratamento em julho de 2008, a melhora foi extraordinária e muito além do esperado. Tudo mudou em nossa família, meu pai nasceu de novo. Ele havia deixado de fazer todas as atividades, estava totalmente dependente para exercer as tarefas mais simples, hoje ele retomou sua vida. O único efeito colateral é na perda de memória recente, ele não se recorda de alguns fatos em um período de aproximadamente dois meses.

Indico o tratamento com ECT, pois o resultado é surpreendente. Também indico o IPAN, pelo excelente atendimento, profissionalismo dos psiquiatras e receptividade ao paciente e seu familiar. Estou muito feliz de poder dar meu depoimento sobre a ECT e ajudar outras pessoas a superarem o sofrimento pelo qual também passamos

S. L. S., 44 anos, comerciante, residente em Brasília, filha do paciente S. L., 74 anos, comerciante que recebeu o tratamento com ECT

A ECT é um tratamento muito eficaz, em nossa experiência constatamos ser a melhor opção disponível. Minha irmã sofre de depressão há mais de vinte e cinco anos e já passou por diversas internações, períodos muito complicados para toda nossa família. Muito preocupada com o estado de saúde dela, passei a pesquisar sobre a doença e seus tratamentos pela internet, foi quando comecei a ler sobre ECT, a eletroconvulsoterapia.

Em 2002, minha irmã fez as primeiras sessões de ECT no Hospital das Clínicas. No ano seguinte, esteve internada no Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo e passou por oito sessões, quando teve uma melhora significativa. Em janeiro deste ano (2009), a depressão agravou-se com quadros de alucinações. Ela esteve internada em dois hospitais públicos, em um deles fez cinco sessões de ECT, mas não foram suficientes e ela não apresentou melhora. O tratamento na rede pública é muito complicado, a dificuldade de conseguir atendimento é grande.

Comecei então, a pesquisar na Internet sobre tratamentos particulares, encontrei o IPAN. M. iniciou um tratamento com ECT, fez 12 sessões, após a quinta já começou a apresentar melhoras. Apesar do medo que ela tinha antes das sessões, o carinho e dedicação dos médicos e outros profissionais envolvidos foram fundamentais para um tratamento tranqüilo, já que ela não sentia nenhuma dor ou desconforto durante as sessões.

Hoje ela está muito melhor, retomou parte de suas atividades e nossa família está muito mais tranquila. Ela teve perda de memória recente e ainda sente um pouco de angústia, no entanto, nada se compara ao sofrimento que passou durante a crise.

D. R., residente em São Paulo, SP, irmã da paciente M. C. que recebeu o tratamento de ECT


Há cinco anos sofro com a depressão, parei as atividades escolares, deixei de sair com amigos e passava dias trancada no quarto, evitando contato com os familiares.

Meu psiquiatra me indicou o tratamento com ECT, eu aceitei, mas os familiares, por preconceito, não aprovaram o tratamento, situação que prejudicou minha segurança nas primeiras aplicações. Tudo que eu desejava era obter um resultado positivo em curto prazo.

Fiz quinze sessões e nunca senti os efeitos colaterais do tratamento. Durante as aplicações não senti nada e após, tinha a sensação de estar mais resistente aos pensamentos negativos e com vontade de viver.

Voltei às atividades diárias. Continuo a tomar medicamentos, mas após o ECT alguns deles foram retirados. Indicaria o tratamento no IPAN para outras pessoas que sofram do mesmo mal, a receptividade é muito boa, os profissionais são atenciosos e deixam o ambiente tranqüilo e menos apreensível.

T. G., 18 anos, estudante, residente em São Paulo, S

04 julho 2011

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